Energia solar como fonte de economia da conta de luz

Energia solar como fonte de economia da conta de luz

A energia solar já é uma boa alternativa para economizar gastos e preservar o meio ambiente. Muitos brasileiros, percebendo isso, adotam o sistema fotovoltaico para captar energia do Sol e, a partir dela, gerar energia elétrica para alimentar diferentes pontos de consumo em residências, empresas e até indústrias.

A energia solar como fonte de economia é muito eficaz, pois o sistema fotovoltaico é muito durável (média de 20 a 25 anos de vida útil) e também exige pouca manutenção. Não é apenas isso. Em alguns casos, você pode até zerar a conta de energia elétrica. Vamos falar mais sobre esse assunto ao longo do texto. Continue a leitura!

 

Como funciona a energia solar?

O sistema fotovoltaico é formado por placas fotovoltaicas, ou solares, e deve ser instalado, de preferência, no telhado. Cada placa solar é formada por células solares em materiais semicondutores. Os materiais mais comuns em sistemas fotovoltaicos são o alumínio, o cobre e o silício (monocristalino, amorfo, policristalino).

Quando os fótons, que são as partículas de luz, alcançam as placas, entram em contato com os átomos dos materiais semicondutores. Esse choque provoca a movimentação dos elétrons e, como consequência, gera uma corrente elétrica.

Por meio de um inversor, a energia elétrica gerada em CC (Corrente Contínua) é convertida em CA (Corrente Alternada), sendo usada nos imóveis em geral, sejam residenciais, sejam industriais ou comerciais. Essa energia em CA é distribuída a todos os pontos de consumo da construção.

 

Quais as principais normas que regem o assunto?

Para compreender melhor a energia solar como fonte de economia, seguiremos falando das facilidades regulatórias que existem hoje no Brasil e que fomentam cada vez mais o mercado de geração distribuída.

A Resolução Normativa nº 482/2012 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o acesso de mini e micro geração distribuída junto às redes de distribuição das concessionárias. Essa normativa estabeleceu as regras para a compensação da energia gerada, que viabilizou, e muito, a entrada de geração de energia solar no mercado.

A Resolução Normativa nº 687/2015 da ANEEL complementou a legislação, facilitando a geração sob forma de condomínio e rateio de créditos energéticos. Além disso, foram quebradas as barreiras dos impostos sobre a energia gerada (ICMS, PIS, COFINS).

Antes de 2015, a energia gerada era tributada. Mas, depois do Ajuste SINIEF nº 02/2020 (Conselho Nacional da Política Fazendária, CONFAZ), os estados é que determinam se cobrarão ou não ICMS sobre a energia injetada na rede.

Em relação ao PIS e COFINS, a Lei nº 13.169/2015 determina que ficam isentos desses tributos as pessoas que injetarem energia fotovoltaica na rede pública.

 

O que são os créditos de energia elétrica?

A energia solar como fonte de economia fica evidente quando falamos dos famosos créditos de energia proporcionados pelo governo. Existem basicamente dois sistemas de instalação para a geração de energia fotovoltaica:

  • conectado à rede elétrica (on grid);
  • autônomo, armazenamento em baterias (off grid).

 

No primeiro caso, o sistema é conectado à rede da concessionária pública. Sempre que existe energia gerada em excesso (acima da demanda dos consumidores), ela é injetada na rede elétrica. Dessa forma, surgem os créditos de energia, ou bônus.

Esses créditos não podem ser convertidos em dinheiro, mas servem para dar descontos nas contas de luz nos meses seguintes. A validade para uso dos créditos é de 60 dias. Assim, a conta pode vir muito baixa ou até zerada.

Não é somente a unidade geradora do excedente que tem direito aos bônus. Toda unidade consumidora com o mesmo titular usufrui dessa vantagem — desde que todas essas unidades integrem à mesma área de concessão. É o que se chama autoconsumo remoto.

Esses créditos também podem ser aproveitados como energia para suprir a carência do imóvel durante a noite ou em dias chuvosos, quando a energia solar não for suficiente para atender à demanda dos consumidores. A rede elétrica funciona, nesse caso, como uma bateria que armazena energia para o produtor-consumidor.

No sistema off grid, o imóvel independe da rede pública. Sua geração de energia é totalmente autônoma. Com a energia excedente armazenada em baterias, a pessoa usa somente a própria energia que produz.

 

Quais os custos para instalar energia solar?

Diante desse cenário, o investimento em energia solar está cada vez mais atrativo sob o ponto de vista econômico. Para residências, o padrão médio de um sistema fica entre 1 e 10 kWp (quilowatts pico), com preço médio em torno de R$8 mil por cada kWp. Se considerarmos uma casa comum com três quartos, um sistema de 3 kWp é suficiente. Assim, o custo total seria de R$24 mil.

Para o comércio, o padrão médio de um sistema on grid fica entre 10 e 100 kWp e, para uma indústria, esse padrão fica entre 100 e 1000 kWp. O custo médio do sistema fica em torno de R$5 mil por kWp. A redução do investimento, em relação ao sistema residencial, acontece pelos ganhos em escala quando compramos equipamentos e instalação.

É fácil de entender essa redução se fizermos uma comparação básica. No atacado, o preço unitário de cada item é mais baixo que no varejo, porque compramos em maior quantidade. O mesmo ocorre com os custos do sistema fotovoltaico.

Essa redução de preço é resultado do uso cada vez mais recorrente dos painéis fotovoltaicos. Claro que essa tendência de redução dos custos iniciais impacta positivamente na análise financeira do investimento. Mas lembre-se de que o ideal é fazer um orçamento sem compromisso para ter valores mais precisos.

Quanto ao retorno do investimento, saiba que o payback dos sistemas fotovoltaicos despencou de 7 anos para 5 anos em média, o que, de fato, é um grande sinal de viabilidade de investimento, já que o sistema tem longa vida útil e manutenção muito pequena.

 

Como a energia solar pode ajudar na recuperação da economia?

A energia solar é fonte de economia, porque sua forma de produção é mais barata e, consequentemente, mais competitiva — principalmente na época de crise que atravessamos. A importância dos recursos renováveis na recuperação e crescimento da economia inclusive foi atestada pela IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).

Ela comprovou que, a cada dólar que se investe em recurso renovável e eficiência energética, obtém-se economia de 8 dólares em remediação de danos ambientais e sociais decorrentes da utilização de combustíveis fósseis (poluição atmosférica, transformações climáticas).

Além disso, as fontes limpas contribuem para gerar mais empregos. Ainda de acordo com a IRENA, elas serão responsáveis por mais de 42 milhões de empregos nos 30 anos seguintes (a metade deles no setor de energia solar).

A energia solar é uma ferramenta que deve ser usada por meio de programas e políticas específicas, pelos governos federal e estaduais para ajudar na recuperação da economia afetada pela pandemia. Trata-se de uma solução para criar empregos e renda rápida, já que muitos brasileiros podem produzir sua própria energia no campo ou na cidade, em residências, empresas ou indústrias.

Estimular a energia solar é uma das prioridades do CONFEA (Conselho Nacional de Engenharia e Agronomia) que acompanha os trâmites do tema junto à ANEEL e ao Congresso Nacional.

 

Como a energia solar é fonte de economia?

Nesta última parte do artigo, consideramos relevante relembrar os motivos pelos quais a energia solar é fonte de economia:

  • fonte de energia renovável, limpa, inesgotável e acessível em qualquer parte;
  • elevado período de vida útil (20 a 25 anos, mas pode alcançar um tempo maior);
  • baixa manutenção (anual ou semestral), que consiste em lavar as placas com água e sabão neutro (a água da chuva se encarrega de fazer uma lavagem mais frequente);
  • créditos no sistema de instalação conectado à rede;
  • completa autonomia em relação à rede pública de energia elétrica por meio do sistema off grid;
  • autoconsumo remoto dos créditos ganhos;
  • geração em condomínios, com o rateio dos custos e créditos entre todos os moradores;
  • geração compartilhada de energia entre pessoas físicas ou jurídicas por meio de cooperativas ou consórcios (compartilhamento de custos e benefícios entre todos os participantes);
  • custos de investimento tendem a baixar com o passar do tempo;
  • payback relativamente rápido, pois é possível recuperar o valor investido geralmente em 5 ou 6 anos;
  • ferramenta estratégica para ajudar na recuperação da economia abalada pela COVID-19.

 

Todos esses pontos citados fazem a geração de energia elétrica fotovoltaica ser atualmente um dos melhores investimentos no país e com retorno garantido. Portanto, a energia solar como fonte de economia é uma estratégia bastante eficiente.

Você também concorda que usar a energia solar para economizar é uma solução eficaz? Então, aproveite e entre em contato com a HCC Energia Solar para conhecer melhor os nossos serviços!

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