Como funciona a energia solar em prédios?

Como funciona a energia solar em prédios?

Deixar de instalar um sistema de energia solar não é mais desculpa para os brasileiros. A alternativa, que tem se popularizado cada vez mais, já está disponível para os chamados “sem telhado”: ou seja, para aquelas pessoas que vivem em prédios e condomínios ou que tenham uma empresa operando em uma dessas estruturas.

O sistema solar fotovoltaico alimenta não apenas apartamentos e compartimentos comerciais, mas também as áreas comuns de um edifício. O recurso faz toda a diferença no bolso dos envolvidos, pois seus custos são devidamente divididos e a economia de energia impacta a conta mensal de cada um individualmente. A instalação, porém, deve ser realizada com o cumprimento de determinadas regras, até mesmo para que os benefícios sejam palpáveis.

Ficou interessado pelo assunto e considera esta uma opção viável para o local onde mora ou trabalha? Então descubra exatamente como funciona a energia solar em prédios com a leitura deste post!

 

Como iniciar a implantação da energia solar em prédios?

Prédios e condomínios são responsáveis pela concentração de “múltiplas unidades consumidoras” de energia elétrica. Cada unidade se refere a uma casa ou apartamento que possua relógio de luz e consumo elétrico próprio.

As áreas comuns também são consideradas unidades, pois apresentam essas características. Os proprietários das residências devem decidir, em conjunto, a respeito da instalação do sistema de energia solar e se informar a respeito de seu valor.

A partir disso, o responsável ou administrador do empreendimento deve procurar uma empresa especializada para desenvolver o projeto fotovoltaico. Além de planejar e instalar todo o equipamento necessário, ela prestará auxílio na solicitação de conexão com a distribuidora local de energia.

Assim que tudo estiver em pleno funcionamento, a energia é gerada diariamente e distribuída pela rede elétrica, contemplando todos igualmente.

A distribuidora também terá o compromisso de computar toda essa movimentação. E, a partir de seus resultados, deverá gerar créditos energéticos e fornecer a compensação regulamentada dessa energia. A norma, por sua vez, foi estabelecida no ano de 2012 para assegurar o reembolso da energia elétrica produzida e enviada para a rede.

Uma vistoria técnica por parte da distribuidora deve acontecer em até 7 dias úteis após a instalação. Ela é necessária para verificar os componentes e materiais do sistema e para aprovar o trabalho realizado. Somente após autorização o uso da energia solar é liberado, mas isso costuma acontecer de imediato.

 

O que é compensação energética na prática?

Em residências e empresas, os créditos energéticos são provenientes da diferença positiva entre a energia gerada e a energia não consumida, que é transferida para a rede da distribuidora. Portanto, sempre que o consumidor utilizar energia em algum momento de seu dia, ela virá diretamente de seu sistema.

Em empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras, porém, a energia em sua totalidade vai direto para a rede elétrica. Isso acontece porque não é possível definir de imediato, e de maneira correta, a quantidade de energia destinada a cada consumidor em particular. Neste caso, então, a compensação energética acontece por meio do rateio de créditos entre os integrantes do prédio ou condomínio.

Ela deve ser realizada também pelo responsável ou administrador do local de modo justo e aberto para a conferência de todos. A divisão deve levar em conta a cota de cada um na instalação do sistema, valor que se refere ao investimento financeiro disponibilizado para o procedimento. Se o sistema também for instalado com o intuito de englobar as áreas comuns do prédio, a compensação acontece antes mesmo do rateio.

 

O que mais vale a pena saber sobre o assunto?

Ainda sobre o assunto, existem outras dúvidas que atingem os interessados pela implantação da energia solar em prédios. Aqui estão as principais, para que não haja mais dúvidas na hora de montar a proposta de instalação.

 

Há necessidade da troca do relógio de luz?

Em prédios com múltiplas unidades consumidoras, não há necessidade alguma de que cada unidade troque o relógio medidor, pois elas receberão normalmente os créditos energéticos.

Em casos específicos, como o de sistema de micro e minigeração de energia, há a solicitação para instalar um relógio bidirecional. Tal questão é válida para unidades já participantes e também para outras que sejam adicionadas futuramente.

 

O que acontece se uma das unidades consumidoras se desligar?

Por vezes, uma unidade consumidora decide pedir seu desligamento da distribuição de energia solar. Desse modo, os créditos energéticos que existirem naquele momento ficam válidos por ainda 60 meses após o faturamento, conforme a relação contratual estabelecida.

Os consumidores que permanecerem no rateio devem solicitar a alteração no percentual de energia excedente individual. Um documento deverá ser redigido e enviado com no mínimo 60 dias de antecedência para a distribuidora.

 

Onde o sistema pode ser instalado?

Geralmente, os sistemas fotovoltaicos são instalados nos telhados do prédio. A localização é favorável para um bom funcionamento, já que as placas receberão incidência solar direta. Caso não seja possível e o condomínio possa uma grande área externa comum, esta pode ser mais uma opção.

Por fim, há também a possibilidade de instalação na fachada do prédio, mas isso ainda não é muito comum. É importante definir um local bastante estratégico, pois o tamanho do espaço para o sistema interfere na quantidade de energia gerada.

A duração da obra geralmente é rápida e não ultrapassa o período de uma semana. Não são necessárias intervenções significativas ou estruturais no prédio, pois o processo é extremamente simples. Mas, é claro, deve ser realizado por uma equipe preparada, que trabalhe com a supervisão de uma empresa confiável.

Sem dúvidas, a energia solar em prédios é uma solução que será disseminada com sucesso em muito pouco tempo. Portanto, não perca tempo e sugira esta alternativa em seu prédio.

Em tempos de crise econômica, toda chance de economia é muito importante, e ela se torna ainda mais expressiva se tiver outras consequências positivas, como a preservação do meio ambiente.

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